
O secretário do Partido Comunista da China na província autônoma de Xinjiang ameaçou nesta quarta-feira (8) executar os envolvidos nos protestos de muçulmanos uigures que já provocaram pelo menos 156 mortes nesta semana. Pelo menos 20 mil militares de choque tomaram as ruas centrais da capital da província, Urumqi, para evitar novos atos e confrontos.
Os choques étnicos praticamente paralisaram a cidade nos últimos dias. Os minoritários uigures enfrentaram os han, da etnia dominante da China, nas ruas. A violência forçou o presidente chinês Hu Jintao, a encurtar uma visita à Itália para a reunião do G8.
O governo respondeu aos protestos aumentando o policiamento da cidade.
Li Zhi, chefe do Partido Comunista na província, disse que muitas pessoas foram presas por conta dos choques, inclusive estudantes. Aqueles que cometeram crimes por meios cruéis serão executados", disse. Ele disse que, se houver "risco para a segurança" da população, as forças do governo vão "endurecer".
Nesta quarta-feira (8), policiais antimotim tentaram dispersar um grupo de quase 1.000 chineses da etnia han na capital.
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